segunda-feira, 23 de maio de 2011

Merodach




A região a frente se torna mais pedregosa e uma trilha é identificável em meio a elas. A trilha se bifurca de frente a uma rocha imensa em forma de pilastra. (rastreando, o caminho que segue da esquerda para a direita percebe-se que foi usado recentemente. E possue duas placas em Elemental provavelmente identificando as direções.

O caminho segue por algumas centenas de metros até que o som de berros (em Elemental) podem ser ouvidos maisa frente. Vcs se aproximam e mais a frente veem uma carruagem virada, um lagarto vermelho e amarelo morto, aranhas enormes de pernas finas, mortas assim como seus cavaleiros, uma dúzia de homens encapuzados caidos e um único homem vestindo um manto e capuz brancos com detalhes em vermelho apontar uma espada de cabo longo com lamina negra para um bando de humanóides pequenos semi-transparentes, parecidos com sombras vivas. 5 são os que o cercam.

Enormes sombras de 5 metros se erguem como gigantes contra o sol, braços longos e olhos azuis gelados.

O homem se identifica como Palil. E pede que vocês o sigam. 

A estrada leva até algumas propriedades rurais, campos com mandioca, batata, cactus vermelhos, aranhas de montaria (Harinas) , Tb encontram carroças levando utensílios de barro e itens de tapeçaria. A arquitetura é elaborada rica em abóbadas e pequenas torres.
Uma série de colunas de fumaça escura sinaliza uma fábrica de tijolos feitos em fornos espalhados por um grande terreno. Não se vê sinal de escravos e todos trabalham encapuzados com roupas largas. Pequenos aglomerados rurais são bem comuns enquanto seguem. Mercadinhos dentro de contruções abobadadas são vistos em quase todas as comunidades
 
Mais a frente são vistas seis grandes torres e muros de 6 metros protegem Medorack. Duas torres menores e aparentemente vazias observam os que cruzam os portões abertos da cidade. Construída entre os pilares de pedra natural, Medorach segue a mesma arquitetura dos povoados, mas tudo é muito, muito maior. Seisorres de 25 metros apontam a localizaçao da Catedral do Fogo Eterno e enfeitam a bela cidade. O chão das ruas é feito de ladrilhos de pedras verdes e azuis. Viadultos cortam caminho entre um lado e outro da cidade. Todos se vestem de forma bem parecida. Túnicas e roupas brancas, marrons ou cinzentas com detalhes azuis e capuz branco.  Vocês não vêem nenhum tipo de comércio nas ruas.



Vocês são levados até onde descobrem ser a fortaleza da Legião Elemental e são apresentados a seu general: Calydon (sua pele escura é rachada em vários pontos de sua cabeça calva e mãos. Seus olhos queimam como lava incandecente. Sua barba e cabelos são negros e parecem duros como rocha) que os agradece efusivamente, e paece ser o único aqui a afalar a língua de vocês. Prontamente ele oferece um local para que fiquem e comam com ele. Durante a refeição ele explica o que está acontecendo e a várias perguntas feitas.

Os feylar são um povo que vive em função do grupo (socialista). Todas as funções tem a mesma valorização pela sociedade do lixeiro ao clérigo. A cidade de Medorack e todas as terras Feylar são auto-suficientes tanto na alimentação quanto na manufatura de ferramentas e utensílios. Produzimos nossos animais de carga e os tijolos que sustentam nossas casas Nossa tecelagem vem da teia produzida pelas Harinas (qndo põe os seus ovos). Tb temos apicultura, uma mina de estanho e do raro Fey.
Como não vizamos o lucro, o comércio não é necessário em nossas terras. Mas como inevitavelmente há visitantes, mantemos o mercado aberto a cada dias. Lá os agricultores e artesãos tem o prazer de expor o seu trabalho e até vender um ou outro artigo de interesse dos visitantes. 
Digo visitantes pq não se vê viajantes por aqui, uma vez que não somos rota para lugar algum. Presumo então que vieram ver a Sua Santidade em sua imensa sabedoria. Viajantes de terras distantes vem para ter com ele e pedir conselhos e informações.

* Há alguns meses, criaturas que se assemelham a sombras começaram a assombrar e atacar o templo Elemental. Percebemos que não era mais o local ideal para nosso maior tesouro: o legado de Boor. Discretamente enviei um destacamento os melhores homens da legião Elemental para retirar e trazer a coroa, mas como vcs sabem foram surpreendidos. Penso que pode haver um informante entre o alto escalão da legião. A única pista que tenho é o nome: Ensamanuh.

* Entendam, mais que o legado de boor, somente a vinda do Salvador é tão simbólica para nosso povo.  Aiacos é o nome do salvador. O pai para-elemental primordial. Aiacos é chuva, sol, magma e silte. Aiacos retornará para purificar o mundo e por isso devemos manter nossa sociedade em paz. Somente qndo alcançarmos a paz ou o caos essenciais, ele poderá retornar.

* São encapuzados porque a identidade não importa, somos todos iguais perante Aiacos. Todos imperfeitos em busca da redenção.

* Vossa santidade reúne o povo todos os dias ao por do sol para o ritual do crepúsculo. Vcs estão convidados para assisti-lo. Ninguém nao Feylar jamais o assistiu, mas vcs merecem nossa gratidão eterna. Após o rito, apresentarei vocês a Vossa santidade e poderam ter com ele.


Calydon e a Legião Elemental
O assasino do sumo-sacerdote

14 comentários:

  1. A voz e graça de Maya, uma meio-chuva, se funde à beleza da Catedral do Fogo Eterno deixando a todos extasiados. Menos a Doldegan que atento percebe uma sombra entre os altos vitrais.

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  2. Um homem salda das alturas da Catedral sobre o altar de pedra, e diate de todos assassina o sumo-sacerdote explodindo parte de sua cabeça.Começa o caos.

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  3. "Não se metam em assuntos que não lhes diz respeito".

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  4. Do lado de fora morte e horror. Com a chegada da noite, criaturas feitas de sombras surgiram e estão atacando o povo. Calydon está na praça em frente à Catedral.
    " O povo está sendo atacado, as sombras jamais haviam invadido a cidade".

    "Vão, não é assunto de vocês."

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  5. Calydon que parece perdido e sem reação, olha para todos vocês. "Se querem ajudar, serei eternamente grato. Se essas criaturas vem do negro, alguém as invocou ou abriu um portal... encontrem o assassino. Os guardas o viram indo para o lado das docas. Seria a única saída da cidade sem forte vigia agora".

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  6. A docas se constituem de um píer em L, alguns galpões se enfileiram, barcos de pesca aguardam ancorados e uma bela lagoa de águas escuras cerca esse canto da cidade. Alguns vigias estão mortos ao longo do píer. Uma pequena ponte retrátil, erguida leva para o outro lado do lago. Onde se encontra uma passagem.

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  7. O túnel leva até uma área semi construída abandonada com um cheiro terrível. Parece que depositam o lixo nesses velhos galpões.

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  8. Um som como que a terra se abrindo, tudo se move lentamente enquanto o ambiente esfria e então uma fissura surge bem a frente de vcs, no meio do ar. Lá dentro a escuridão e frio absolutos.
    Garras imensas saem de dentro do portal agarrando em suas bordas, uma cabeçorra com 6 chifres olha para fora e sorri grotescamente para vcs. Em seguida, asas de 3 metros cada feitas de sombra se libertam do portal. “vieram venerar Arguth, o colecionador de almas?” “ajoelhen se e me alimentem”.

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  9. Eragal dá um passo a frente na direção da criatura de sombras e fecha os olhos. Murmurando palavras inteligíveis ergue a água sagrada na direção do demônio e novamente abre os olhos. O ruído que antes tomava o ambiente cessa, e o frio se dissipa, por um instante o demônio o encara não acreditando no que via. Atrás dele o portal começava a retroceder puxando Orguth de volta ao negro.
    "Não!! não posso voltar!! mortal maldito, eu o amaldiçoo!!!"
    E o portal se fecha asim como se abriu.

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  10. Ao longe, o assassino observava toda a cena. Para então sumir.

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  11. Ainda no lote, Helena encontra uma orbe de Obsidiana rachada no meio e coberta por runas desconhecidas.Eragal as identifica como runas de invocação, mas não sabe de que tipo.

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  12. Exausto após a longa noite de combates e perseguições, o clérigo volta-se a seus comparsas:

    - É melhor retornarmos logo para providenciar a ressurreição do sábio. Além de devolver o líder ao povo e ter as respostas das perguntas que nos trouxeram a Merodach, poderemos também questioná-lo a respeito desse maldito assassino covarde. Caso nos confrontemos novamente com aquele bastardo precisaremos do máximo possível de informações sobre ele. Somente força bruta não bastará, será necessária uma boa estratégia, pra variar.

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  13. Geldor cita:

    Usando de meis mágicos de assalto invadimos o galpão que parece ser o unico a ser vigiado por aqui (suspeito). Assim que entramos consig ver o tal vulto que Eregal havia dito que entrara lá. O vulto me surpriende com um martelo de batalha a 3 cm do meu crânio mas seu alvo era uma das criaturas-sombra ao meu lado.

    Pelo menos por enquanto, conamos com mais um integrante no grupo dos Caçadores de Tempestades... temos o mesmo inimigo no momento.

    Minhas lâminas e o seu martelo se movem com velocidade e precisão logo após Eregal balbuciar algumas palavras e nos sentirmos mais rápidos e habilidosos com nossas armas. Após alguns golpes precisos, Doldegan abre levemente os braços, seus olhos brilham e das pontas do ar surgem projeteis que straçalham os inimigos restantes.
    Restos de obsidiana espalhados pelo chão.

    "__ Me chamo Magnus e venho perseguindo a meses este sujeito. (o homem mascarado fareja o ar e seabaixa para rastrear algo). Ele fugiu daqui
    às pressas em uma carroça e a pouco tempo."
    Eu respondo prontamente.
    "__ Ele saiu em disparada, quase nos atropelou em uma das curvas vindo para ca."

    Apertamos o passo e rapidamente chegamos a casa do míseravel que procurávamos. Magnus derruba a porta, a casa está abandonada e totalmente revirada. Eragal diz ter sentido algo mágico dentro de um pequeno baú de madeira tratada. Peço para que todos se afastarem. Todos saem, exceto Magnus. Quebro o delicado cadeado com a ponta de minha espada, e levemente levanto a tampa do baú, temendo armadilhas. A tampa se abre e nada acontece. Milimetricamente estico minha cabeça para poder ver o que há dentro mas de nada adianta minhas precauções, vejo uma uma runa gravada no tampo, e em seguida uma uma explosão de energia arremeça a mim e Magnus para fora da casa que aos poucos vai ruindo por conta da potência do impacto.

    Enquanto verifico se não perdi nenhuma parte do meu corpo penso em voz alta:
    "_Parece que ele esperava alguém, talvez a nós mesmos... temos que seguir com mais cautela".

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  14. Doldegan se aproxima do pequeno armazem. Há passos dele, no entanto, para. Olha em volta, mas parece desistir e se volta para seus companheiros. Nesse momento o armazem inteiro explode, fazendo com que todos se abaixem com o estrondo. Apenas escombros permanecem dentro de uma cratera recém criada.
    "havia algo ali?" pergunta alguém.
    "não mais".

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