sexta-feira, 29 de outubro de 2010

NI`IRRAC





NI`IRRAC foi um Lask escravo fugitivo de Raam. Há 5 anos aproveitou-se de uma rebelião para fugir de seus senhores. Mas se tornou um solitário. Vagou por 2 anos, trabalhando em fazendas e até chegou a se unir a um grupo de bandoleiros, mas apesar de suas habilidades como guerreiro, era um ex-escravo e ainda de uma raça “diferente”. Só encontrou discriminação e solidão.
Foi então que encontrou as margens do deserto de sal uma tribo nômade de sligs. Eles o acolheram bem, e pela primeira vez Ni`irrac foi respeitado. Com o tempo, devido a sua força e habilidade, os Sligs passaram a segui-lo como líder. Foi entao que invejoso diante de uma caravana de ricos mercadores q vislumbrou seu futuro. Caçaria aqueles que o humilharam e os venderia para esses impiedosos senhores de vidas, se tornando assim um deles. Agora está morto, pretensa obra de nossos Bravos. O caminho de Al Najat está seguro, mas seria seguro para Al Najat?

(Viir, devorador de chão dias após a morte de Ni`irrac)
    

3 comentários:

  1. Maniir Ri do Sol se ajeita em um tronco petrificado e olha atentamente o fogo que crepita contra a noite escura. Parece estar escolhendo as palavras para o que vai contar. De repente ele pisca. Sua mão esquerda desce até a bolsa de couro e retira um pincél. Com um rápido movimento do pulso pinta o ar, e (para surpresa de todos) desenha um sol negro, que perdura por alguns segundos antes de desaparecer. Mais movimentos, mais imagens... ele parece em transe... já em pé rodopia criando uma infinidade de objetos... agora o turbilhao começa a fazer sentido e uma paisagem de algum deserto longinquo se mostra...

    "Quinze anos atrás, saqueavam pelos desertos os elfos que se denominavam Areias do vento. Liderados por Exaar já estavam juntos há pelo menos 30 anos. Após uma poderosa tempestade de areia se depararam com uma ruína de arquitetura anã que a tempestade desenterrou. Ávidos por tesouros adentraram na ruína da cidadela. Muitos morreram, mas por fim encontraram um generoso tesouro: muitos metais, armas ainda intactas pelo tempo e jóias. Mas havia algo mais, encontraram tambem uma pequena biblioteca que sobrevivera em parte ao tempo dentro de uma sala fechada. Ur`garion, irmão de Exaar, era o único do bando que compreenderia aqueles livros. Ademais poderiam valer bom dinheiro nos mercados negros ou nas mãos de algum profanador.
    Enquanto os corredores se regogizavam de seus expolios, Ur`garion mergulhava na leitura do desconhecido. Depois de algumas semanas de tradução percebeu que não eram livros comuns. Eles falavam sobre uma arte diferente da magia que ele ou qualquer outro conheciam. Algo ancestral. Falava sobre os Dobradores da Natureza e da era azul, havia também livros sobre ciências menores tais como música, física e biologia.
    Fascinado, abriu mão de seus expólios para ficar com os livros. Passou 2 anos estudando a fundo até que decifrou os códigos ali escondidos. Agora ele poderia estudar a magia em si. Seis meses depois já dominava as transformações alquímicas, conseguindo inclusive transformar areia em vidro. Todos ficaram fascinados, principalmente Exaar que deu todo apoio ao irmão. Um ano depois Ur`garion já realizava experiências em água, plantas, e pequenos animais conseguindo inclusive traze-los á um tipo de morte-vida. Essa foi a parte que mais fascinou ao elfo, o poder sobre a vida e a morte. Ele queria dominar aquilo. Focou seus estudos no que parecia uma necromancia “natural”; era simples trazer energias do cinza e embuí-las em seres mortos. Exaar pediu-lhe que deixasse aquilo de lado e se concentra-se em como faze-los mais ricos e mais prósperos. Ur`garion riu de sua ganância vazia. Sentindo que as coisas saiam de controle, Exaar n teve outra alternativa, baniu seu irmão junto com seus seguidores.
    Ur`garion não pareceu abalado qndo partiu com mais 8 elfos para longe. Um ano depois, durante uma tempestade de areia (onde udo começou) atacou o bando de Exaar, matando seu irmão. Com sua demonstração de poder, muitos se rebelaram para sua causa, os outros foram usados como cobaias de experimentos. Nasciam os Areias Negras. De bandoleiros se tornaram raptores noturnos; caravanas eram abandonadas no deserto, intactas e só seus tripulantes eram levados. Mas Ur`garion chega a um impasse, não havia mais o que aprender. Seus poderes estavam limitados àqueles livros. Retornando às ruínas descobre um templo secreto abaixo da cidadela. Os símbolos diziam que o que era ali venerado agora estava preso. Anaurok-ha o fugitivo do cinza, o cegador das dunas.
    Pesquisando os pergaminhos que encontrou sobre O cegador, Ur`garion chega a conclusão de que ter a coroa, é ter o conhecimento para expandir seu poder. E começa uma busca incansável por pistas sobre os artefatos."

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  2. Ele para derepente de pintar e de falar. Como se estafado. Olha para todos e retira um ivro embrulhado em um tecido.

    "Também me interessei pelo conhecimento. Mas Ur`garion jamais pensou em dividi-lo. Eu roubei esse livro, pensando ser de ínfima importancia e fugi. Mas parece que me enganei. Se Anamaximandarus (é o nome de meu perseguidor) está atras disso, quer dizer que é algo de suma importanância para Ur`garion. Pensei em vende-lo a quem interessasse ou até dar um fim a isso destruindo-o. Mas o conhecimento que pode-se conhecer atravéz dele é tão inimaginável, que não tive coragem. Agora é de vocês, passo a vocês meu legado. Por enquanto tenho coisas a resolver. Adeus. Espero ve-los em um futuro próximo."

    Deixando o livro sobre o tronco, Maniir adentra na escuridão da noite deixando um rastro de tinda amarela e púrpura no ar. Tinta que se desfaz momentos depois.

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  3. Assim que Maniir desaparece na escuridão todos os olhares se voltam para o livro que não se encontra onde foi deixado, mas nas mão de Cha'kuk. Movendo suas quelíceras ele usa a lingua dos escravos : " se essa história é verdadeira, quem eu procuro, por algum motivo também está atras desse objeto. Se isso o trouxer até mim, NÃO abrirei mão disso... um mal muito maior do que voces imaginam pode se libertar nessas terras".

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