sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O charco dos Afogados

"Devo avisar-lhes. O charco é realmente um lugar perigoso, repteis que poderiam arrancar-hes um braço e serpentes venonosas habitam aquele terreno lamacento. Até as próprias plantas parecem adquirir vida. Se n quiserem ir, n precisam. E tem essa Xiaia, dizem q é uma bruxa do charco. Pega as pessoas e as afoga. Mas nunca a vi e essa historia é antiga, desde a época em que cheguei por essas bandas com uma lança e um arco. Se existu uma Xiaia, ela está morta. O charco tem seus próprios perigos, é facil se perder por lá." (Sir Castellus)
Localizado a sudoeste de Pontal da Areia em uma área entre os cânions de Pontal e as Muralhas de Hans, o Charco dos Afogados consiste em centenas de poças de água parada e lamacenta se extendem por vários kms… suas superfícies turvas e escuras não permite que se veja onde pisa e raizes de vários tipos infestam as águas. Em alguns pontos bolhas na água expelem um vapor ocre, criando no ambiente uma névoa fétida e permanente. Troncos de árvores seculares jazem partidos e mortos mostrando que aqui já existiu um grande ecossistema. Pequenos arbustos desfolhados e com espinhos se amontoam nos bancos de terra, raros, mas existentes.
Lagartos de cores e tamanhos diversos como garrosos e pequenos inix observam atentamente qndo vcs se aproximam, mostrando as presas venenosas ou fugindo rapidamente. 
Fogos fátuos distraem os corjasos ou gananciosos que se aventuram em meio ao charco, os quais se perdem e morrem sabe-se lá por bondade de qual animal ou planta. Lendas de uma bruxa assassina afasta o resto das pessoas.

2 comentários:

  1. O corpo da naga jaz inerte no chão de pedra. da ferida mortal logo abaixo do queixo escorre um sangue esverdeado que chia ao entrar em contato com o chão. A o corpo viperino ainda se move lentamente - reflexos musculares - .
    O lugar cheira a morte. A câmara em ruínas mal se aguenta sobre as pilastras. No meio da parede oeste um fosso ou piscina cheia de um líquido negro e gosmento, e, imerso no lodo vários corpos. Parece que de alguma forma o lodo preservou em parte a maioria deles. Alguns ainda azuis, inchados, expressao de terror na face decomposta.
    Geldor começa a retirar os corpos do poço com ajuda do elfo tatuador enquanto o kreen sobe as escadas para se certificar que não estão sendo observados ou seguidos; em uma de suas poderosas garras, a cabeça da naga pinga um caldo venenoso.
    No canto noroeste (onde estavam jogadas as armas perdidas) o elfo encontra uma pedra solta no chão. Com ajuda do mul levantam a pesada peça e se deparam com o tesouro da bruxa: 50 PC, 10 PP , 1 colar com 4 ametistas (50 pc cada) e um pergaminho antigo.

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  2. Ao voltar ao banco de terra onde outrora encontraram a família, nada mais encontraram... nem rastros, nem sinais da fogueira. Geldor observa o anel de prata por alguns segundos, então se abaixa, cava um buraco com a mão da terra lamacenta e ali deposita o anel. Partem então para Pontal da areia seguindo a marcação deixada através de pedrinhas na terra. Nem a névoa nem os insetos incomodaram os viajantes até a saída do charco. Antes de sair, um olhar rápido para trás, em meio a névoa dezenas de sombras acenavam em despedida... mas logo desapareceram na neblina densa.
    "Vamos, disse Castellus, meu filho precisa de mim".

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