"Devo avisar-lhes. O charco é realmente um lugar
perigoso, repteis que poderiam arrancar-hes um braço e serpentes venonosas
habitam aquele terreno lamacento. Até as próprias plantas parecem adquirir
vida. Se n quiserem ir, n precisam. E tem essa Xiaia, dizem q é uma bruxa do
charco. Pega as pessoas e as afoga. Mas nunca a vi e essa historia é antiga,
desde a época em que cheguei por essas bandas com uma lança e um arco. Se
existu uma Xiaia, ela está morta. O charco tem seus próprios perigos, é facil
se perder por lá." (Sir Castellus)
Localizado a sudoeste de Pontal da Areia em uma área entre os cânions de Pontal e as Muralhas de Hans, o Charco dos Afogados consiste em centenas de poças de água parada e lamacenta se extendem por vários kms…
suas superfícies turvas e escuras não permite que se veja onde pisa e raizes de
vários tipos infestam as águas. Em alguns pontos bolhas na água expelem um vapor ocre,
criando no ambiente uma névoa fétida e permanente. Troncos de árvores seculares jazem
partidos e mortos mostrando que aqui já existiu um grande ecossistema. Pequenos
arbustos desfolhados e com espinhos se amontoam nos bancos de terra, raros, mas
existentes.
Lagartos de cores e tamanhos diversos como garrosos e pequenos inix
observam atentamente qndo vcs se aproximam, mostrando as presas venenosas ou
fugindo rapidamente.
O corpo da naga jaz inerte no chão de pedra. da ferida mortal logo abaixo do queixo escorre um sangue esverdeado que chia ao entrar em contato com o chão. A o corpo viperino ainda se move lentamente - reflexos musculares - .
ResponderExcluirO lugar cheira a morte. A câmara em ruínas mal se aguenta sobre as pilastras. No meio da parede oeste um fosso ou piscina cheia de um líquido negro e gosmento, e, imerso no lodo vários corpos. Parece que de alguma forma o lodo preservou em parte a maioria deles. Alguns ainda azuis, inchados, expressao de terror na face decomposta.
Geldor começa a retirar os corpos do poço com ajuda do elfo tatuador enquanto o kreen sobe as escadas para se certificar que não estão sendo observados ou seguidos; em uma de suas poderosas garras, a cabeça da naga pinga um caldo venenoso.
No canto noroeste (onde estavam jogadas as armas perdidas) o elfo encontra uma pedra solta no chão. Com ajuda do mul levantam a pesada peça e se deparam com o tesouro da bruxa: 50 PC, 10 PP , 1 colar com 4 ametistas (50 pc cada) e um pergaminho antigo.
Ao voltar ao banco de terra onde outrora encontraram a família, nada mais encontraram... nem rastros, nem sinais da fogueira. Geldor observa o anel de prata por alguns segundos, então se abaixa, cava um buraco com a mão da terra lamacenta e ali deposita o anel. Partem então para Pontal da areia seguindo a marcação deixada através de pedrinhas na terra. Nem a névoa nem os insetos incomodaram os viajantes até a saída do charco. Antes de sair, um olhar rápido para trás, em meio a névoa dezenas de sombras acenavam em despedida... mas logo desapareceram na neblina densa.
ResponderExcluir"Vamos, disse Castellus, meu filho precisa de mim".