segunda-feira, 18 de julho de 2011

A trama


Os caçadores surgem em uma terra de céu azulado e muito, muito verde. Shantala não está com eles, nem nada que tenham trago da prisão da princesa.

Grandes moinhos (devem ter 100 metros de altura)  podem ser vistos ao longe e em cima das ilhas. O matagal é alto ate onde se pode ver. O céu é limpo,  Beeeem ao longe, a sobra de uma enorme montanha, e nuvens sinistras.

De cima de uma rocha Geldor vê um grande bosques a nordeste. E para lá que seguem com a esperança de encontrarem alguém nesse mundo estranho e convidativo.


As plantas, as criaturas, o ar, tudo é parecido com o mundo de vocês, mas como se fossem idealizados. Cores mais vivas, frutos maiores... águas coloridas.

Após um encontro inusitado com uma medusa, Geldor segue guiando (perdido) os caçadores. 

O leito de um riacho em meio a barrancos parece ser o único caminho não tentando para se chegar ao norte. Mas se mostra uma armadilha natural: um jardim de águas-vivas multicoloridas voadoras.


Depois de passarem as águas-vivas venenosas abrindo com uma rajada de vento poderosa, chegam até uma área mais aberta, e em uma clareira se surpreendem com uma festa entre criaturas que jamais haviam visto. (fadas).

Preferem não ficar para o evento, mas são surpreendidos antes de partirem sorrateiramente. " Ora, juntem-se a nós em nossa festa". Diz a pequena criatura cujos cabelos e barbas brancos pareciam vivos.

As pequenas fadas oferecem bolo, água e música aos forasteiros, que se encantam com o sabor daquele bolo que nasce em árvore a ponto de não desejar outro alimento durante os próximos dias.

O pequeno de barbas revoltas se apresenta como Tarrel. Não se conta o tempo aqui, mas Tarell se lembra de quando foi trazido para cá. Trazido de um mundo feito de areia com um imenso sol rubro. Um humano chamado de Wyan praga das fadas exterminava todo o seu povo e um gênio , Murabak ofereceu refúgio em uma terra impossível de serem encontrados. Em troca, as fadas ajudariam a controlar o poder do cristal...

"Assim surgiu a trama. Fadas, gênios e sombrios usaram o poder de moldar a matéria crua e criar um imenso plano, baseada na memória que cada um tinha de seu mundo ideal... tudo o que era bom, e coisas ruins escaparam das mentes que moldavam o mundo.Todas os representantes de suas raças que vieram no começo foram chamados de os Primeiros e puderam escolher pela imortalidade."
 
"E desde então todos vivam nesses belos campos em harmonia. Mas então uma fada corrupta, Alexiae se aliou a mais vil de todos os gênios que já existiram: Shantala, filha de Murabak. Juntas usaram o poder de um poderoso artefato trazido de seu mundo pra causar destruição na trama. Alexiae foi morta mas Shantala a trouxe de volta usando o poder do artefato.  A bruxa, como ficou conhecida Alexiae não era nem viva nem morta, era uma  alma corrompida e perdida. Tempos depois,após Shantala ter matado Muraback, o tio dela (Mael) conseguiu tomar-lhe o artefato e baniu-a para um prisão. Então, usando o pouco conhecimento que tinha sobre o cristal criou as ilhas, para onde nós fadas não fomos convidadas.  Os sombrios se exilaram nas cavernas muito abaixo das terras esquecidas. Surgiram então as terras dos esquecidos, o reino insular e a terra sombria."

"Porque ajudaríamos vcs forasteiros, porque nos envolveríamos?? Temos uma ótima vida, esquecidos aqui. E vcs tem muitas  historias para nos contar, por MUITO tempo. Preferimos vcs aqui. Entendam, só podem deixar o bosque se eu permitir. "

"Já que querem tanto morrer, vou lhes dar uma chance. Há 2 coisas que quero dentro desse bosque: A muda de um arbusto raro. Ele nasce em uma ilhota no meio de uma lagoa próxima, a Lagoa da Névoa Brilhante. Mas saibam, tem alguma coisa naquela água, alguma coisa sinistra... (Tarrel sorri nesse ponto).  E no fundo do bosque, existe um lindíssimo jardim, o jardim das asas flamejantes, onde não podemos entrar, pq a irmã do fogo não permite. Matem a fada e liberem o jardim. Se realizarem esses dois pedidos, podem partir ao encontro das Banshees."

O jardim das flores flamejantes


Qto mais se aprofundam no bosque, mais as árvores se apertam sobre os caçadores. O calor aumenta a medida que se encaminham para a luz alaranjada à frente. Acima deles, o céu esta claro e uma lua que não é a de seu mundo ilumina o céu azul profundo. Luzes pontuam torres nas ilhas flutuantes. Parecem existir cidades por lá. O terreno desce abruptamente e um fosso largo ( 200 metros de diametro)  de 1 metro de profundidade se abre. O chão parece em brasas. E o calor que sobe é intenso. Mas não há fumaça. Flores de caule negro e pétalas flamejantes (como botões de rosa se abrindo em fogo) formam um tapete alaranjado. No centro um círculo de pedras e uma fonte de água borbulhante. Sobre uma das pedras uma humanóide de pele cinzenta e azas translúcidas brinca com um pé na água, e parece nem se dar conta da presença dos caçadores.
A lagoa da Névoa brilhante


O bosque repentinamente se abre revelando uma imensa margem, mas a água some metros depois dentro de uma densa névoa branca e rosa. A luz do céu reflete na névoa que cria efeitos coloridos por todos os lados.



 Enquanto os caçadores correm por cima da superfície escura da água em meio à névoa densa do lago ,percebem que uma sombra os segue... uma sombra imensa e ameaçadora. De repente a sombra some, como que mergulhando. O clérigo da água evoca um poderoso campo mágico capaz de manter qualquer tipo de vida afastado, mas logo percebe ser inútil, uma cabeçorra reptiliana se ergue das águas do rio logo a frente deles. "Esse monstro deve ter uns 20 metros". Eragal se ajoelha perante a enorme criatura que os abserva atento. Geldor e Helena seguem o exemplo de Eragal confiando que seja realmente a melhor forma de enfrentar tão imediato perigo.


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