domingo, 21 de agosto de 2011

Batalha nos céus da Trama

Liisha, filha do Califa

O salão de colunas douradas era a ante-sala de templo principal. E era ali que estavam os caçadores no momento em que ela passou. Água escura invadiu a sala rapidamente chegando até os tornozelos em poucos segundos... serpentes feitas de água seguram os caçadores como grilhoes de aço... em seguida, a princesa martide entra andando sobre a água e arrastando a cabeça de um imenso efreet.
"sei o que fizeram com Alexiae, e farei exatamente o mesmo com cada um de vocês assim que resolver um problema e família".

Logo, as serpentes elementais soltam-se dos Caçadores e se misturam as águas, do outro lado do portal, vozes exaltadas e rostos de caçadores curiosos e cautelosos.
"Você não merece esse poder tio.Você é fraco"
"NÃO SOU SEU TIO MENINA, SOU O PODER QUE VOCÊ LIBERTOU."
"hahahahaha, aquele idiota de mente fraca se entregou a você?"
" E VOCÊ FARÁ O MESMO."
" Jamais!!! jamais me entregarei a uma criatura incompleta e fraca!!!"

Da fina camada de água, surgem touros feitos de água cristalina e uma imensa serpente elemental que atacam o maride, mas os touros se desfazem antes de tocar o Califa que sem mesmo tocar a água, faz com que ela se torne negra tomando o controle da imensa serpente que se volta contra sua conjuradora...

" PERCEBE AGORA COMO SUA LÍNGUA É MAIOR QUE SEU PODER??"

Os caçadores que a tudo assistiam atravessam de fininho a sala na direção de uma porta lateral, o objetivo não era enfrentar o CAlifa, era achar a orbe. E lá estava ela. Negra e irreal. Helena a ataca ferozmente, mas recebe 10x o poder de seu ataque quase morrendo por seu erro. Mas Urack percebe que a orbe é feita de magia negativa e utiliza poderes de cura na mesma que reage rachando. Geldor e Shadowbane repetem o ato e acabam por partir a orbe.

Do lado de fora Shantala é banida novamente para sua prisão e o Califa fica enfuracido o perceber o que fizeram os caçadores.
" EU SOU ANAUROCH -HA E PAGARÃO PELO QUE FIZERAM"

Mas antes que possa esboçar uma reação, o Califa é arremessado para fora da pequena sala. Aknett estava lá. 
" QUEM VOCE PENSA QUE É PARA ESTAR AQUI!!? QUEBROU A LEI DO CRISTAL"
" Era a lei do cristal criatura. De agora em siante eu farei as leis por aqui"
"TOLA GANANCIOSA, ESSA SERÁ SUA RUÍNA". 
"Já tive minha ruína há 6 mil anos qndo vim para esse mundo, hoje não serei eu que irei cair, será você traidor"
" TRAIDOR? VC ABANDONOU SEU POVO PARA MORRER"
" você matou seu irmão, baniu sua sobrinha e traiu todos os povos desse mundo!!!"
"PELA SEGURANÇA"
"Mentiroso!! peo poder, de ser um Deus".
" E VOCÊ QUER ESSE PODER AGORA...."
"Já é meu."

Olhando para os caçadores nesse momento, o Califa fecha os olhos e os abre novamente, sua expressão parecia diferente... ele encarava agora não com desdém mas com terror...

" TRAIÇÃO!!!! VOCÊ ME TRAIU!!!!NÃO ME DEIXEEEE"

A coroa antes cravada em sua carne começa a abrir espaço na cabeça do califa abrindo um rombo em seu crânio e caindo inerte no chão.

"Peguem a coroa, e vão!!!" brada Aknett que com uma magia abre a parede lateral revelando o Galeão negro de Shantala.

O Califa em sua forma titânica investindo contra os Caçadores

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

As ruínas do tempo

Aknett olhava para todos os seus generais enquanto falava sobre o cerco que fariam logo mais na mais vigiada ilha dos Insulares. Somente milênios de preparo e planejamento fariam alguém ser tão coerente e destemido. Aquela era a hora, o dia dos Sombrios terem sua derrocada. O dia em que os mais nobres elfos do passado teriam controle sobre a Trama.

"Campeões, vocês tem a missão de invadir a fortaleza usando nosso antigo meio de locomoção: os moinhos transportadores. Hoje protegidos por minhas filhas, 2 banshees. Passando por seus olhos atentos serão transportados para a frente da velha fortaleza, mas não se animem com sua aparência em ruínas, ela é extremamente perigosa e bem guardada. Logo no principio devem encontrar O Empalador, destruam-no, e liberarão a passagem para meus espiões  (que estarão dentro de seus corpos até esse momento) fazerem seu trabaho e abrirem caminho para nossa investida".

"Enquanto a Orbe do Regente existir, apenas um "Primeiro" pode estar dentro da fortaleza de cada vez. É a lei do cristal. Precisam encontrar e destruir essa orbe, só então eu poderei entrar e ajuda-los a enfrentar o Califa."

" Não falhem. Hoje é o dia de glória de vocês."





segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A rainha da terra sombria

Ninguém esperava por aquilo. Depois do rangido alto vindo do céu, um imenso navio em chamas descendo em direção ao chão, como uma bola de fogo de proporções titânicas iluminando a noite calma. Logo atrás dela, um galeão negro contruído sobre as costelas de alguma criatura ancestral e enorme. E tudo isso vinha ara o acampamento!

Antes que tocasse o chão, o galeão negro faz uma manobra e recupera altitude deixando para trás a catástrofe eminente. A essa altura, os caçadores esrao em disparada evitando o local do impacto, mas o desastre é inevitável, com a colisão todo o chão ao redor treme, enquanto se abrem rachaduras no frágil solo da campina, a explosão espalha chamas e fragmentos incandescentes por dezenas de metros. A corrida continua enquanto o imenso corpo ainda se arrasta por metros a uma velocidade incrível.

Apesar de terem evitado o impacto com o navio em chamas, não esperavam estar sobre uma fina camada de terreno que se abriu com o impacto revelando umaimensa fenda, por onde caem caçadores, pedaços de navio e fogo.

A queda de quase 80 metros termina nas águas geladas de um rio subterrâneo. E com a ajuda de um pedaço de madeira e as habiidades de Geldor, termina na entrada de uma caverna natural que leva para sabe-se lá onde. 

Após encontro inusitado com um tipo estranho de elfo (pele escura e cabelos brancos) e o combate com uma criatura insectóide chamada Diometradon os caçadores são guiados até uma bela cidade subterrânea e até sua rainha: Aknett.



sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Huruck Lobo Cinzento



Observar aqueles jovens era interessante. Há muito o haviam percebido. Ele devia ter perdido o jeito, antigamente nada o percebia. Bom, sabia quem eles eram, ouvira o sussurro com seus nomes, e vira o galeão de ossos sobrevoar a planície Anciã. Aquilo não podia ser bom. A escuridão chegou... mortiça, opaca... e os jovens se deitaram para descansar. Enquanto observava escondido em um arbusto há 3 metros do vigia, Huruck lembrava de seu próprio passado, antes de chegar nessa terra morta...


O vento quente que vinha do oeste castigava o rosto do orc. Há horas estava na mesma posição, vigiando e aguardando o inevitável extermínio. Há 3 luas foi travada uma grande batalha, 1 mil guerreiros de todas as tribos remanescentes enfrentaram Gallard com a esperança de acabar com aquele horror de uma vez por todas, mas caíram vencidos no imenso campo de batalha... Cerca de 10 mil orcs já haviam sido exterminados, guerreiros, mulheres, crianças... Gallard não diferenciava o que matava.

Huruck não podia acreditar que os espíritos da natureza haviam abandonado seu povo. Nada fariam? Ficariam parados apenas observando e ouvindo os ecos dos perdidos no cinza? Um som atrás de si o tirou de seus devaneios. Mas ele não se assustou, o cheiro era conhecido: Narkíria olhos de águia, exímia guerreira e dona do coração de Huruck.

"Ele está próximo, já derrotou as últimas defesas... vc vem?"...  O orc nem se quer olhara para ela, ainda sentindo o vento no rosto. " Huruck, eu perguntaei se vc vem..."
" Eu ouvi da primeira vez!", bradou. Você realmente quer ir até ele? ser exterminada como os outros???
" Quero morrer com honra, com uma guerreira"...  " QUE HONRA EXISTE EM MORRER E NÃO SER LEMBRADA POR NINGUÉM??, PQ NÃO HAVERÁ NINGUEM PARA SE LEMBRAR DE NÓS."
"Mesmo assim Huruck, prefiro morrer assim a fugir, hora ou outra ele nos encontraria, é a missão dele."
"Maldito GAllard, maldito RAjjat!" Huruck arremessa um odre de água contra a rocha, partindo-o em muitos.

Narkíria observa seu amado por alguns instante pensando que seu amado havia sido vencido pela morte antes mesmo dela chegar a ele.Ela nada podia fazer por ele. "Que o lobo cinzento te guie meu amor" E, decidida, deixa o posto de vigia e Huruck vazios.

Huruck, fez menção de se erguer e ir atrás dela, mas alguém mais o observava sentado em uma rocha no alto do posto. Como aquilo passou por ele e se SENTOU ali?


"Nao tema orc, não sou enviado de Gallard, mas ouvi as presses dos espíritos que choram por seu povo. Você Huruck, foi escolhido entre os seus para fugir conosco, para uma terra ainda nem nascida, livre de toda loucura e destruição das guerras purificadoras, onde a felicidade existe desde que você acredite nela..."

Huruck, sentiu confiança e paz vindas daquela criatura. E o convite, era a única saída, não era?
"Posso levar ela?".  " Você sabe que ela não quer ir Huruck". " Mesmo assim, leve-a comigo". " Seu desejo é uma ordem.".

Depois disso uma terra sem espíritos de qualquer tipo e se criava por conta própria, o ódio de Narkíria e seu suicídio, e a atroz e negra solidão. Era imortal, porque era o primeiro. E seria eternamente só. 

Crendo que por séculos vivendo nas mais profunda reclusão mesmo sabendo das outras raças, sem aviso algo acontece.... Huruck acorda e se vê em uma cama, como era a sua. O mesmo cheiro de palha seca, merda de kank e ensopado...  ouve vozes... vozes de sua infância. "Pai?" Um rosto velho e conhecido aparece na porta da cabana. " Levante Huruck, é tarde". Ainda tentando entender, Huruck se ergue e sai a luz do dia. Sua aldeia!! Estavam todos ali! mas como?? Narkíria!! sorrindo pra ele enquanto afiava uma lança... Teria Muraback os trago também?? Mas do cinza??? estavam todos mortos até onde se lembrava. Era isso que Muraback havia prometido? felicidade.... Huruck estava feliz, em casa....

Mas depois de alguns dias toda a felicidade começava a cair por terra. Por mais que fossem eles, por mais que tivessesm suas lembranças, por mais que tivessesm seus gestos... aquelas... coisas... não eram seu povo. Pareciam uma idealização de seu mundo, eram todos e tudo exatamente como ele lembrava.. mas imutáveis... sempre as mesmas rotinas, os mesmos trabalhos, frases....cada dia era como reviver o outro... e eles não tinham memória de um dia para o outro.

Não eram eles. E não o deixavam em paz. Havia tentado fugir, mas toda a tribo surgia no outro dia... onde estivesse. Até que por fim, em uma manhã morna, matou a todos eles, um por um. Degolados, indefesos...


O mull havia retornado, deve ter encontrado o vilarejo. Logo saberiam da verdade. Logo veriam a bruxa, em seu ciclo incansável de destruição.

No Rancho da Pedra Azul


Naquela noite todos os animais do rancho ficaram em silêncio, assustados pela energia gélida que corria pelo ar, Kitaan acordou de seu sono e sentiu um calafrio na espinha, um sonho o despertara completamente, um sonho incompreensível naquele instante, mas que ele sabia não ser um bom presságio. Naquela noite ele não mais dormiu, mas sabia que algo sinistro e antigo havia visitado o rancho, algo que ele já havia sentido antes, mas que ele não se lembraria nesta noite e em nenhuma outra...