segunda-feira, 14 de setembro de 2009

PONTAL DA AREIA





Localizada a Noroeste de Hans, a viagem entre as 2 vilas custa 1 dia e meio de árdua caminhada passando pelos limiares dos territórios dos chacais e pelas ruínas da famosa La Ravina (antiga estalagem, ponto de parada de todas as caravanas). 

A história da vila de Pontal da Areia começou  20 anos quando Sir Castellus, comerciante de Draj, veio para esses lados em busca de terras férteis longe da política e da violência de Draj. Já com 40 anos, Castellus começou com uma pequena roça na regiões alagadas - antigos pântanos mortos - em torno da famosa pedra do trovão, até então, inabitada. Seus negócios, não iam bem, nínguem queria vir trabalhar tão longe, além de que, ladrões e o terreno muitas vezes trainçoeiro eram estorvos constantes e fizeram mais de uma vez com que quase desistisse. Até que os espíritos sopraram sem seu favor, literalmente. Uma poderosa druida, acompanhada de 2 acólitas se apresentaram a Castellus como Senhoras do ar, e reclamaram a Pedra do Trovão e cercanias como território delas. Castellus, enxergando uma oportunidade única, fez um trato com as senhoras do ar: As terras em torno da pedra seria delas, e elas haviam de proteje-la, e usufruir como bem entendessem... em troca ele pedia que pudesse criar residência, e iniciar uma vila, que trabalharia parar transformar os Pântanos Mortos em terras produtivas e ali ele viveria com seu povo. 
Achando aquilo um trato digno, as Senhoras do ar sederam os pântanos a Castellus, e contruiram um templo no alto da pedra do trovão. Com a notícia de que a região agora era protegida pelas  temidas druidas, muitos se mudaram para região que ganhou o nome de Pontal da Areia. Com mais gente para ajudar, Castellus conseguiu implantar um sistema de drenagem (os mesmos usados em Draj), e transformar os pântanos em terra fértil. A produtividade de grãos do local logo se tornou conhecida, atraindo muita gente que queria trabalhar. Castellus se casou 10 anos depois com uma jovem de Latígia, filha de um nobre falido. 1 ano depois do casamento, nasceu seu primeiro e único filho. 

Uma vez há cada  ano, as Senhoras do Ar, recrutam 2 novas aprendizes, escolhidas entre as mais belas que se apresentam. Com os anos o povo aprendeu a respeitar e temer essas belas mulheres. Em algumas noites, gritos são ouvidos do alto da pedra do trovão. Dizem que bebem sangue de homens para aplacar a fúria dos espíritos dos ventos. Mas o que ninguém contesta é que elas trouxeram a ordem à região. Malignas? sanguinárias? quem se importa....


Pedra do Trovão

7 comentários:

  1. Há 2 meses, um novo curandeiro tem trabalhado junto á Castellus. Urdrakan. Eficaz, com certeza, mas o povo anda com medo de se consultar com o médico sombrio. Ele emana algo que contrasta em seu sorriso cordial.

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  2. Dizem que o filho do Patriarca está doente. Amaldiçoado por uma bruxa. Todos no lugar querem que ela queime.

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  3. Sir Castelus é esperado com apreensão. Sua jovem esposa não tem bons pressentimentos sobre sua demora.

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  4. O sol gigante e vermelho castiga as planícies Latigianas, alguns falcões voam alto aparentemente imunes aos efeitos do gigante escaldante. Sob a Pedra de Parada, um pequeno grupo se aglomera em torno de uma carruagem velha. Todos buscam se proteger da luz cegante que reflete nas pedras e no chão. Este é o horário morto. Há alguns metros, na outra extremidade da rocha que serve de proteçao aos viajantes, um Mul imenso e um humanóide mascarado coberto por tatuagens observam 2 humanos amarrados e amordaçados.
    O mul se aproxima de um deles, retira a corda que reprime os movimentos do maxilar do humano e diz em tom baixo mas alto o suficiente para que todos os presentes ouçam:
    _só perguntarei uma vez. Portanto preste atenção e responda rapidamente. QUEM são vocês e porque nos atacaram.

    O homem, visivelmente perturbado olha para o outro ainda amordaçado, o segundo tem o olhar sereno, mas ameaçador.
    _ Nã..não posso dizer, eles arrancariam minha língua e matariam minha família.
    O mul se avoluma sobre o homem e brada
    _ Perder sua lingua vai ser o menor dos seus problemas se nåo me responder o que perguntei: quem são voces e pra quem trabalham??
    O homem parece entrar em estado de choque e começa a chorar... lamuriando -se que não pode contar.
    Geldor o acerta com um golpe poderoso usando as costas da mão O homem desaba de lado, chorando agora pelos dentes perdidos. Mal o homem bate no chão, Geldor enfia-lhe as pesadas botas na costela. Um crack pod ser ouvido, o homem uiva de dor.
    Geldor rodeia o outro humano, que ajoelhado fica de costas pro gigante híbrido. Segurando seu cabelo com força Geldor pergunta: _qual seu nome e patente homem???
    _meu nome pra você é morte escravo.
    Por um instante Geldor e Kitaan se entreolham...aquele não era um simples mercenário. Com um movimento rápido Geldor dobra o braço do homem pra trás quebrando-o com um estalo. O homem grita alto. Puxando o homem pelos cabelo novamente Gueldor sussurra junto a seu ouvido:
    _ Tenho 2 horas para isso e as coisas podem ficar mais dolorosas...
    O humano ergue a cabeça e cospe sangue no chão de terra.
    _ Eu tenho a vida inteira, escravo.
    O outro prisioneiro agora assistia calado e chorando baixo, largado no chão.
    Kitaan ergue a mão evitando que Geldor quebrasse um outro braço do homem. Se aproxima lentamente, segura o queixo quadrado e barbeado do humano olha direto em seus olhos... profundamente e diz:
    _Eu posso arrancar essas respostas diretamente da sua mente, mas meus métodos são mais dolorosos que ossos partidos.
    O outro prisioneiro começa a berrar e soluçar " profanador!! profanador!!! ". Com horror o oficial percebe que as tatuagens do corpo de seu algoz estão se movendo, mudando de lugar. Mas o horror dura apenas um átimo. Se lembrando do pq está aqui, apenas fecha os olhos e sorri.
    _Faça o que quiser, bruxo.

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    No final das contas, voces descobrem que o humano arqueiro é de um grupo de mercenários arqueiros que vivem peregrinando pelo deserto e foram contratados por esse homem para matar um outro. Apenas isso, qndo se tem dinheiro, n se precisa saber dos detalhes.

    O oficial pode ser espancado várias vezes... das formas conhecidas por vcs... ou vai morrer de sangramento ou desmaiar de exaustao. Mas nada será arrancado dele. Ele parece inclusive ávido pra ser morto, com provocaçoes o tempo todo.

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  5. Um pequeno e curioso ramo seco de flores minúsculas e multicoloridas cai da lapela do pretenso oficial latigiano... (afinal, ele tem uma insignia, nao tem?)

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  6. Dois integrantes da milícia de Hans e 2 menbros dos Caçadores de cabeças chegam a Pontal com mensagem urgente. Castellus estava bem, mas foi deparado do grupo que o escoltava pelo tremor repentino. Agora seguia pelo Charco dos afogados junto com 3 outros da comitiva de escolta. Todos se tornam apreensivos, principalmente sua jovem esposa.

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  7. Um corpo foi encontrado nos lamaçais drenados. Um pescador diz ter visto algo boiando na água, quando se aproximou reconheceu o companheiro de trabalho que ficara para o turno da noite passada.
    O corpo do homem estava "seco" como se tivesses sugado todos os seus liquidos, sua expressao era de horror e nos braços marcas roxas e profundas, como se tivesse sido dali que teve sua "essencia" drenada.

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