segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A terra dos santos













Na Grande Planície Alcalina



Na região Sudoeste dos planaltos estende-se um deserto árido e repulsivo que, durante todos esses séculos, serviu de obstáculo ao avanço da” civilização”. Do sul da região de Tyr até o fim das montanhas Ressonantes ao sul, formou-se uma região de desolação e silêncio. A natureza, porém, não é uniforme nesse lugar terrível. Ora apresenta altas rochas pontiagudas e ameaçadoras,ora fissuras sem fundo na terra seca,  ora vales soturnos e sombrios. Rios impetuosos correm para canyons escarpados. Imensas planícies ficam secas em algumas épocas e, em outras, tornam-se cinzentas pela poeira alcalina e salitrosa que as recobre. Em tudo, no entanto, persistem as características de uma região estéril, inacessível e miserável.

Não há habitantes nesse lugar de desespero. Um bando de elfos caçadores pode, uma vez ou outra, atravessá-lo em busca de outras terras para caça, mas o mais valente dos bravos se alivia ao deixar para trás essas planícies aterrorizantes e voltar para as pradarias.

Não se encontra no mundo inteiro vista mais tétrica que essa que se descortina da encosta norte da Serra Branca. Até onde a vista alcança, estendem-se grandes faixas de terreno plano manchadas pela poeira alcalina e interrompidas por pequenos bosques formados pela vegetação raquítica da região. No extremo limite do horizonte, ergue-se uma longa cadeia de picos montanhosos com cumes escarpados salpicados de neve: As montanhas ressonantes. Em tão grande extensão de terra, não se percebe si-
nal de vida ou de algo relacionado a ela. No metálico azul do céu não voam pássaros nem há movimento no chão agreste e cinzento. Reina por toda a parte um profundo silêncio. Por mais que se procure, não se consegue ouvir o mais leve ruído nesse deserto imponente. Nada existe além do silêncio, um silêncio absoluto e opressor.

Foi dito não haver vida nessa vasta planície, o que seria totalmente verdadeiro se uma trilha não se estendesse pelo deserto até desaparecer na distância, conforme se avista da Serra branca. Está sulcada de rodas e marcada pelos pés de inúmeros aventureiros. Ao longo dessa senda, espalham-se objetos claros que brilham ao sol, em contraste com a areia opaca e alcalina. Aproxime-se e observe! São ossos. Uns, grandes e grosseiros;outros, menores e delicados. Os primeiros são de gado; os últimos, de homens. Essa macabra rota desenvolvese por quase trezentos kms e pode-se segui-la pelos despojos daqueles que tombaram durante o percurso.

E foram essas terras inóspitas que há 60 anos, 8 mil peregrinos passaram em caravana procurando refúgio para se abrigar dos povos violentos e sem Deus. Eles eram os Escolhidos de Merona que havia dado as leis sagradas a Nauvoo, o profeta.

Das estradas de Tyr às escarpas orientais das Montanhas Ressonates, eles lutaram com uma persistência quase sem precedentes na história. Os selvagens Giths, os animais ferozes, a fome, a sede, a fadiga, a doença, todos os obstáculos que a natureza podia colocar no caminho foram vencidos pela tenacidade do povo escolhido. No entanto a longa viagem e os freqüentes temores abalaram mesmo os mais fortes entre eles. Não houve um só que não caísse sobre os joelhos, em fervorosa oração, à vista do amplo vale de Althac banhado de sol, e ouvindo da boca de seu líder que aquela era a terra prometida e que aqueles campos virgens seriam deles para todo o sempre.

Nauvoo logo revelou-se tão hábil administrador quanto chefe determinado. Mapas e cartas foram preparados projetando a futura cidade. Nos arredores, as terras foram divididas e distribuídas segundo a posição de cada indivíduo. O comerciante dedicou-se a seu negócio e o artesão a seu ofício. Ruas e praças surgiram na cidade como num passe de mágica. No campo, homens cercavam e drenavam; aravam e plantavam.
O verão seguinte encontrou a terra coberta pelo ouro dos trigais. Tudo prosperava naquela estranha comunidade. Acima de tudo, o grande templo, construído no centro da, cidade, tornava-se cada vez maior e mais alto. Desde as primeiras luzes da manhã até as últimas do anoitecer, as batidas do martelo e o ruído das serras er am incessantes no monumento que os imigrantes ergueram àquele que os conduzira sãos e salvos por entre tantos perigos.


Nauvoo, a cidade dos Santosos

SOCIEDADE
A sociedade de Nauvoo se iniciou com a divisão de terras pela posição de cada homem na sociedade, mas com o passar do tempo alguns enriqueceram mais que os outros, alguns ricos se tornaram pobres (e menos influentes) e alguns que vieram apenas como comerciantes pequenos mas tinham tino para o comércio enriqueceram e se tornaram homens respeitados. Nauvoo respeita a riqueza e dá poder àqueles que o tem.

O poder é dividido pelos mais poderosos que compram e vendem influencia para que esse ou aquele projeto sejam ou não feitos.

A sociedade é poligâmica, qto mais riqueza, mais mulheres um homem possui. E se orgulham de seus haréns como símbolo de status muito mais do que de amor.

Trabalhos braçais são deixados para os menos abastados enquanto os de artesanato, música, escultura e pintura são deixados para os poderosos que se cercam de suas obras portentosas.

Desenvolveu-se na cidade um sistema rudimentar de escrita, usado para enviar pequenas e simples msgs pelo reino.

Economia:
Hoje com 11 mil habitantes (8 mil na cidade, 3 mil nas fazendas e povoados), Nauvoo é tão grande e próspera quanto qualquer outra cidade-estado de Athas e, mesmo assim consegue se manter lendária. As rotas e trilhas são vigiadas. Exploradores e caravanas que passam próximo demais são destruídos, os bens e mulheres confiscados, assim mantendo a cidade longe do contato com a política dos Reis feiticeiros  que parecem não se importar ou desconhecer o fato.

Há anos as minas de ferro que circundavam a região se exauriram, é necessário ir cada vez mais longe para conseguir o precioso metal. Nauvoo ainda conta com uma mina de chumbo  e uma de carvão mineral que usa para grandes fornos que aquecem a cidade no inverno.

Possui plantações de diversos tipos de grão, frutas raras como uva e amora e vivem principalmente das manadas de Carrus que foram encontrados na região e domesticados para uso da carne, leite, couro, ossos e chifre.

Ainda existe a pesca de peixes são criados por piscicultores.

O comércio é ativo. Encontra-se de tudo na cidade, bens manufaturados de todo tipo e alimento raros nos planaltos como queijos e doces. O uso de ervas medicinais é amplamente difundido e qualquer criança sabe apontar ervas boas para se fazer um chá ou um remédio para dor de cabeça.

Política:

Nauvoo não se distingue muito das ditaduras impostas pelos reis feiticeiros. Caso alguém consiga chegar a seus muros, percebe que pode ser até mais perigoso viver aqui. É muito perigoso ter opiniões em Nauvoo. Muito perigoso. Tanto que mesmo os mais santos mal ousavam sussurrar suas opiniões religiosas e só o faziam com respiração contida, temendo que suas palavras fossem mal interpretactas e provocas-
sem uma rápida reação contra elas. As antigas vítimas da perseguição haviam se transformado, agora, em perseguidores, na acepção mais terrível do termo. Nem a Inquisição Eldaarich colocou em movimento uma máquina tão formidável quanto a que estendia sua sombra sobre a região de Althac. Sua invisibilidade e o mistério que a cercava faziam a organização duplamente terrível. Parecia ser onisciente e onipotente, embora não fosse vista ou ouvida. O homem que se levantasse contra a Igreja desaparecia, e ninguém ficava sabendo para onde tinha ido nem o que lhe acontecera. A esposa e os filhos ficavam aguardando-o em casa, mas ele nunca voltava para contar como havia se saído nas mãos de seus juízes secretos. Uma palavra precipitada ou um ato irrefletido eram seguidos pelo aniquilamento e, no entanto, ninguém sabia qual a natureza daquele poder suspenso sobre a cabeça de todos. Não surpreende que as pessoas vivessem tremendo de medo e que, mesmo no meio do deserto, não ousassem murmurar as dúvidas que as oprimiam.

A princípio, esse vago e terrível poder era exercido apenas contra os recalcitrantes que, tendo abraçado a fé de Merona, quiseram, mais tarde, pervertê-la ou abandoná-la. Em breve, porém, aumentou seu raio de ação. O número de mulheres adultas escasseava, e poligamia sem uma população feminina que a suporte não passa de uma doutrina estéril. Começaram, então, a surgir estranhos rumores. Comentava-se que exploradores de fora foram assassinados e seus pertences saqueados em regiões onde não haviam Giths. Em seguida, surgiam novas mulheres no harém dos Anciãos, mulheres que choravam e definhavam, trazendo nos rostos os traços de um horror interminável. Andarilhos que permaneciam nas montanhas falavam de bandos de homens armados, embuçados, silenciosos e escondidos que passavam por eles na escuridão. Tais histórias e rumores ganharam forma e substância, afirmação e confirmação, e, finalmente, um nome definido. Até hoje, nos solitários ranchos do leste, o nome do Bando dos Danitas é algo sinistro e agourento. O conhecimento mais profundo da organização que produzia feitos tão terríveis só servia para aumentar, em lugar de diminuir, o horror que inspirava na mente das pessoas. Não se sabia quem era membro dessa sociedade implacável. Os nomes dos que participavam nas façanhas de sangue e violência praticadas por razões pretensamente religiosas eram guardados em absoluto segredo. O melhor amigo a quem se confidencias sem dúvidas, a respeito do Profeta e de sua missão, podia ser um dos que surgiria à noite para infligir a ferro e fogo uma horrível reparação. Por isso, todos temiam seu vizinho e ninguém falava das coisas que se cretamente levavam dentro de si.

Milícia

A cidade conta com uma milícia fraca e despreparada mas que cumpre o objetivo de manter a ordem.

O conselho dos quatro

A autoridade máxima de Nauvoo ( pelo menos a pública) é conhecida como o conselho dos quatro. Os 4 anciões com mais prestígio e poder constituem esse tribunal. Obviamente um séquito de assessores e conselheiros tentam cair nas graças dos 4 poderosos de Nauvoo. São eles que tem (teoricamente) a última palavra em todo tipo de assunto, desde matrimônios até política externa e casos de traição.

Discidentes do anjo

Uma nova força aparece timidamente nos becos e campos desertos. Jovens que discordam da forma de governar do conselho dos quatro, jovens que querem conhecer o mundo fora da cidade dos santos.

A ordem dos paladinos de Menora.

A guarda de elite do conselho dos Quatro. Guerreiros e rangers treinados e armados com as temíveis arcabuzes e armas de fogo  menores, mantêm a ordem nas fronteiras da reino e no templo principal. Dizem que dessas fileiras saem os mais temíveis integrantes do bando dos Danitas.

Magia e psiquismo

Não existem magos em Nauvoo. Magia clerical é bem vinda sendo considerada um dom de Menora. Psiquismo é útil em serviços comuns, mas raramente é usado ou ensinado para combate, pelo menos entre o povo. Itens mágicos úteis a vida do trabalhador podem ser facilmente encontrados. 

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Resgate da princesa de Balic

Desde o desaparecimento de Androphinis Balic se tornou palco das mais vis disputas políticas. De um lado, Atlas, que não perdeu a oportunidade de ganhar poder criando um senado que ficaria a frente da cidade-estado após a terrível e súbita morte de seu rei. Do outro lado, os ainda fieis de Androphinis tentam manter os antigos costumes vivos. Só que coicidentemente, esses fieis são os que mais sofrem acidentes fatais desde a criação do senado, o que contribuiu MUITO para a mudança de lado ou ocultação da preferencia política de muitos.

Palas é um dos poucos que permanece ativo como fiel mesmo fazendo parte do senado. Sendo um dos templários mais velhos e influentes, ainda retêm algum prestígio entre as fileiras templárias e é a maior pedra no sapato de Atlas. Ele acredita que seu rei está vivo, mas perdido e acredita que a volta da princesa poderia acabar com a festa dos novos senadores. Para tanto consultou os oráculos e encontrou ninguém menos que sua velha aluna Helena, que em breve cruzaria seu caminho...

 Palas, templário de Balic

 Thêmis, princesa de Balic


 Aliça, a bruxa do silte e Gormak seu escravo e amante


Alto templário de Eldaarich e arauto dos assuntos exteriores

domingo, 21 de agosto de 2011

Batalha nos céus da Trama

Liisha, filha do Califa

O salão de colunas douradas era a ante-sala de templo principal. E era ali que estavam os caçadores no momento em que ela passou. Água escura invadiu a sala rapidamente chegando até os tornozelos em poucos segundos... serpentes feitas de água seguram os caçadores como grilhoes de aço... em seguida, a princesa martide entra andando sobre a água e arrastando a cabeça de um imenso efreet.
"sei o que fizeram com Alexiae, e farei exatamente o mesmo com cada um de vocês assim que resolver um problema e família".

Logo, as serpentes elementais soltam-se dos Caçadores e se misturam as águas, do outro lado do portal, vozes exaltadas e rostos de caçadores curiosos e cautelosos.
"Você não merece esse poder tio.Você é fraco"
"NÃO SOU SEU TIO MENINA, SOU O PODER QUE VOCÊ LIBERTOU."
"hahahahaha, aquele idiota de mente fraca se entregou a você?"
" E VOCÊ FARÁ O MESMO."
" Jamais!!! jamais me entregarei a uma criatura incompleta e fraca!!!"

Da fina camada de água, surgem touros feitos de água cristalina e uma imensa serpente elemental que atacam o maride, mas os touros se desfazem antes de tocar o Califa que sem mesmo tocar a água, faz com que ela se torne negra tomando o controle da imensa serpente que se volta contra sua conjuradora...

" PERCEBE AGORA COMO SUA LÍNGUA É MAIOR QUE SEU PODER??"

Os caçadores que a tudo assistiam atravessam de fininho a sala na direção de uma porta lateral, o objetivo não era enfrentar o CAlifa, era achar a orbe. E lá estava ela. Negra e irreal. Helena a ataca ferozmente, mas recebe 10x o poder de seu ataque quase morrendo por seu erro. Mas Urack percebe que a orbe é feita de magia negativa e utiliza poderes de cura na mesma que reage rachando. Geldor e Shadowbane repetem o ato e acabam por partir a orbe.

Do lado de fora Shantala é banida novamente para sua prisão e o Califa fica enfuracido o perceber o que fizeram os caçadores.
" EU SOU ANAUROCH -HA E PAGARÃO PELO QUE FIZERAM"

Mas antes que possa esboçar uma reação, o Califa é arremessado para fora da pequena sala. Aknett estava lá. 
" QUEM VOCE PENSA QUE É PARA ESTAR AQUI!!? QUEBROU A LEI DO CRISTAL"
" Era a lei do cristal criatura. De agora em siante eu farei as leis por aqui"
"TOLA GANANCIOSA, ESSA SERÁ SUA RUÍNA". 
"Já tive minha ruína há 6 mil anos qndo vim para esse mundo, hoje não serei eu que irei cair, será você traidor"
" TRAIDOR? VC ABANDONOU SEU POVO PARA MORRER"
" você matou seu irmão, baniu sua sobrinha e traiu todos os povos desse mundo!!!"
"PELA SEGURANÇA"
"Mentiroso!! peo poder, de ser um Deus".
" E VOCÊ QUER ESSE PODER AGORA...."
"Já é meu."

Olhando para os caçadores nesse momento, o Califa fecha os olhos e os abre novamente, sua expressão parecia diferente... ele encarava agora não com desdém mas com terror...

" TRAIÇÃO!!!! VOCÊ ME TRAIU!!!!NÃO ME DEIXEEEE"

A coroa antes cravada em sua carne começa a abrir espaço na cabeça do califa abrindo um rombo em seu crânio e caindo inerte no chão.

"Peguem a coroa, e vão!!!" brada Aknett que com uma magia abre a parede lateral revelando o Galeão negro de Shantala.

O Califa em sua forma titânica investindo contra os Caçadores

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

As ruínas do tempo

Aknett olhava para todos os seus generais enquanto falava sobre o cerco que fariam logo mais na mais vigiada ilha dos Insulares. Somente milênios de preparo e planejamento fariam alguém ser tão coerente e destemido. Aquela era a hora, o dia dos Sombrios terem sua derrocada. O dia em que os mais nobres elfos do passado teriam controle sobre a Trama.

"Campeões, vocês tem a missão de invadir a fortaleza usando nosso antigo meio de locomoção: os moinhos transportadores. Hoje protegidos por minhas filhas, 2 banshees. Passando por seus olhos atentos serão transportados para a frente da velha fortaleza, mas não se animem com sua aparência em ruínas, ela é extremamente perigosa e bem guardada. Logo no principio devem encontrar O Empalador, destruam-no, e liberarão a passagem para meus espiões  (que estarão dentro de seus corpos até esse momento) fazerem seu trabaho e abrirem caminho para nossa investida".

"Enquanto a Orbe do Regente existir, apenas um "Primeiro" pode estar dentro da fortaleza de cada vez. É a lei do cristal. Precisam encontrar e destruir essa orbe, só então eu poderei entrar e ajuda-los a enfrentar o Califa."

" Não falhem. Hoje é o dia de glória de vocês."





segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A rainha da terra sombria

Ninguém esperava por aquilo. Depois do rangido alto vindo do céu, um imenso navio em chamas descendo em direção ao chão, como uma bola de fogo de proporções titânicas iluminando a noite calma. Logo atrás dela, um galeão negro contruído sobre as costelas de alguma criatura ancestral e enorme. E tudo isso vinha ara o acampamento!

Antes que tocasse o chão, o galeão negro faz uma manobra e recupera altitude deixando para trás a catástrofe eminente. A essa altura, os caçadores esrao em disparada evitando o local do impacto, mas o desastre é inevitável, com a colisão todo o chão ao redor treme, enquanto se abrem rachaduras no frágil solo da campina, a explosão espalha chamas e fragmentos incandescentes por dezenas de metros. A corrida continua enquanto o imenso corpo ainda se arrasta por metros a uma velocidade incrível.

Apesar de terem evitado o impacto com o navio em chamas, não esperavam estar sobre uma fina camada de terreno que se abriu com o impacto revelando umaimensa fenda, por onde caem caçadores, pedaços de navio e fogo.

A queda de quase 80 metros termina nas águas geladas de um rio subterrâneo. E com a ajuda de um pedaço de madeira e as habiidades de Geldor, termina na entrada de uma caverna natural que leva para sabe-se lá onde. 

Após encontro inusitado com um tipo estranho de elfo (pele escura e cabelos brancos) e o combate com uma criatura insectóide chamada Diometradon os caçadores são guiados até uma bela cidade subterrânea e até sua rainha: Aknett.



sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Huruck Lobo Cinzento



Observar aqueles jovens era interessante. Há muito o haviam percebido. Ele devia ter perdido o jeito, antigamente nada o percebia. Bom, sabia quem eles eram, ouvira o sussurro com seus nomes, e vira o galeão de ossos sobrevoar a planície Anciã. Aquilo não podia ser bom. A escuridão chegou... mortiça, opaca... e os jovens se deitaram para descansar. Enquanto observava escondido em um arbusto há 3 metros do vigia, Huruck lembrava de seu próprio passado, antes de chegar nessa terra morta...


O vento quente que vinha do oeste castigava o rosto do orc. Há horas estava na mesma posição, vigiando e aguardando o inevitável extermínio. Há 3 luas foi travada uma grande batalha, 1 mil guerreiros de todas as tribos remanescentes enfrentaram Gallard com a esperança de acabar com aquele horror de uma vez por todas, mas caíram vencidos no imenso campo de batalha... Cerca de 10 mil orcs já haviam sido exterminados, guerreiros, mulheres, crianças... Gallard não diferenciava o que matava.

Huruck não podia acreditar que os espíritos da natureza haviam abandonado seu povo. Nada fariam? Ficariam parados apenas observando e ouvindo os ecos dos perdidos no cinza? Um som atrás de si o tirou de seus devaneios. Mas ele não se assustou, o cheiro era conhecido: Narkíria olhos de águia, exímia guerreira e dona do coração de Huruck.

"Ele está próximo, já derrotou as últimas defesas... vc vem?"...  O orc nem se quer olhara para ela, ainda sentindo o vento no rosto. " Huruck, eu perguntaei se vc vem..."
" Eu ouvi da primeira vez!", bradou. Você realmente quer ir até ele? ser exterminada como os outros???
" Quero morrer com honra, com uma guerreira"...  " QUE HONRA EXISTE EM MORRER E NÃO SER LEMBRADA POR NINGUÉM??, PQ NÃO HAVERÁ NINGUEM PARA SE LEMBRAR DE NÓS."
"Mesmo assim Huruck, prefiro morrer assim a fugir, hora ou outra ele nos encontraria, é a missão dele."
"Maldito GAllard, maldito RAjjat!" Huruck arremessa um odre de água contra a rocha, partindo-o em muitos.

Narkíria observa seu amado por alguns instante pensando que seu amado havia sido vencido pela morte antes mesmo dela chegar a ele.Ela nada podia fazer por ele. "Que o lobo cinzento te guie meu amor" E, decidida, deixa o posto de vigia e Huruck vazios.

Huruck, fez menção de se erguer e ir atrás dela, mas alguém mais o observava sentado em uma rocha no alto do posto. Como aquilo passou por ele e se SENTOU ali?


"Nao tema orc, não sou enviado de Gallard, mas ouvi as presses dos espíritos que choram por seu povo. Você Huruck, foi escolhido entre os seus para fugir conosco, para uma terra ainda nem nascida, livre de toda loucura e destruição das guerras purificadoras, onde a felicidade existe desde que você acredite nela..."

Huruck, sentiu confiança e paz vindas daquela criatura. E o convite, era a única saída, não era?
"Posso levar ela?".  " Você sabe que ela não quer ir Huruck". " Mesmo assim, leve-a comigo". " Seu desejo é uma ordem.".

Depois disso uma terra sem espíritos de qualquer tipo e se criava por conta própria, o ódio de Narkíria e seu suicídio, e a atroz e negra solidão. Era imortal, porque era o primeiro. E seria eternamente só. 

Crendo que por séculos vivendo nas mais profunda reclusão mesmo sabendo das outras raças, sem aviso algo acontece.... Huruck acorda e se vê em uma cama, como era a sua. O mesmo cheiro de palha seca, merda de kank e ensopado...  ouve vozes... vozes de sua infância. "Pai?" Um rosto velho e conhecido aparece na porta da cabana. " Levante Huruck, é tarde". Ainda tentando entender, Huruck se ergue e sai a luz do dia. Sua aldeia!! Estavam todos ali! mas como?? Narkíria!! sorrindo pra ele enquanto afiava uma lança... Teria Muraback os trago também?? Mas do cinza??? estavam todos mortos até onde se lembrava. Era isso que Muraback havia prometido? felicidade.... Huruck estava feliz, em casa....

Mas depois de alguns dias toda a felicidade começava a cair por terra. Por mais que fossem eles, por mais que tivessesm suas lembranças, por mais que tivessesm seus gestos... aquelas... coisas... não eram seu povo. Pareciam uma idealização de seu mundo, eram todos e tudo exatamente como ele lembrava.. mas imutáveis... sempre as mesmas rotinas, os mesmos trabalhos, frases....cada dia era como reviver o outro... e eles não tinham memória de um dia para o outro.

Não eram eles. E não o deixavam em paz. Havia tentado fugir, mas toda a tribo surgia no outro dia... onde estivesse. Até que por fim, em uma manhã morna, matou a todos eles, um por um. Degolados, indefesos...


O mull havia retornado, deve ter encontrado o vilarejo. Logo saberiam da verdade. Logo veriam a bruxa, em seu ciclo incansável de destruição.

No Rancho da Pedra Azul


Naquela noite todos os animais do rancho ficaram em silêncio, assustados pela energia gélida que corria pelo ar, Kitaan acordou de seu sono e sentiu um calafrio na espinha, um sonho o despertara completamente, um sonho incompreensível naquele instante, mas que ele sabia não ser um bom presságio. Naquela noite ele não mais dormiu, mas sabia que algo sinistro e antigo havia visitado o rancho, algo que ele já havia sentido antes, mas que ele não se lembraria nesta noite e em nenhuma outra...

segunda-feira, 18 de julho de 2011

A trama


Os caçadores surgem em uma terra de céu azulado e muito, muito verde. Shantala não está com eles, nem nada que tenham trago da prisão da princesa.

Grandes moinhos (devem ter 100 metros de altura)  podem ser vistos ao longe e em cima das ilhas. O matagal é alto ate onde se pode ver. O céu é limpo,  Beeeem ao longe, a sobra de uma enorme montanha, e nuvens sinistras.

De cima de uma rocha Geldor vê um grande bosques a nordeste. E para lá que seguem com a esperança de encontrarem alguém nesse mundo estranho e convidativo.


As plantas, as criaturas, o ar, tudo é parecido com o mundo de vocês, mas como se fossem idealizados. Cores mais vivas, frutos maiores... águas coloridas.

Após um encontro inusitado com uma medusa, Geldor segue guiando (perdido) os caçadores. 

O leito de um riacho em meio a barrancos parece ser o único caminho não tentando para se chegar ao norte. Mas se mostra uma armadilha natural: um jardim de águas-vivas multicoloridas voadoras.


Depois de passarem as águas-vivas venenosas abrindo com uma rajada de vento poderosa, chegam até uma área mais aberta, e em uma clareira se surpreendem com uma festa entre criaturas que jamais haviam visto. (fadas).

Preferem não ficar para o evento, mas são surpreendidos antes de partirem sorrateiramente. " Ora, juntem-se a nós em nossa festa". Diz a pequena criatura cujos cabelos e barbas brancos pareciam vivos.

As pequenas fadas oferecem bolo, água e música aos forasteiros, que se encantam com o sabor daquele bolo que nasce em árvore a ponto de não desejar outro alimento durante os próximos dias.

O pequeno de barbas revoltas se apresenta como Tarrel. Não se conta o tempo aqui, mas Tarell se lembra de quando foi trazido para cá. Trazido de um mundo feito de areia com um imenso sol rubro. Um humano chamado de Wyan praga das fadas exterminava todo o seu povo e um gênio , Murabak ofereceu refúgio em uma terra impossível de serem encontrados. Em troca, as fadas ajudariam a controlar o poder do cristal...

"Assim surgiu a trama. Fadas, gênios e sombrios usaram o poder de moldar a matéria crua e criar um imenso plano, baseada na memória que cada um tinha de seu mundo ideal... tudo o que era bom, e coisas ruins escaparam das mentes que moldavam o mundo.Todas os representantes de suas raças que vieram no começo foram chamados de os Primeiros e puderam escolher pela imortalidade."
 
"E desde então todos vivam nesses belos campos em harmonia. Mas então uma fada corrupta, Alexiae se aliou a mais vil de todos os gênios que já existiram: Shantala, filha de Murabak. Juntas usaram o poder de um poderoso artefato trazido de seu mundo pra causar destruição na trama. Alexiae foi morta mas Shantala a trouxe de volta usando o poder do artefato.  A bruxa, como ficou conhecida Alexiae não era nem viva nem morta, era uma  alma corrompida e perdida. Tempos depois,após Shantala ter matado Muraback, o tio dela (Mael) conseguiu tomar-lhe o artefato e baniu-a para um prisão. Então, usando o pouco conhecimento que tinha sobre o cristal criou as ilhas, para onde nós fadas não fomos convidadas.  Os sombrios se exilaram nas cavernas muito abaixo das terras esquecidas. Surgiram então as terras dos esquecidos, o reino insular e a terra sombria."

"Porque ajudaríamos vcs forasteiros, porque nos envolveríamos?? Temos uma ótima vida, esquecidos aqui. E vcs tem muitas  historias para nos contar, por MUITO tempo. Preferimos vcs aqui. Entendam, só podem deixar o bosque se eu permitir. "

"Já que querem tanto morrer, vou lhes dar uma chance. Há 2 coisas que quero dentro desse bosque: A muda de um arbusto raro. Ele nasce em uma ilhota no meio de uma lagoa próxima, a Lagoa da Névoa Brilhante. Mas saibam, tem alguma coisa naquela água, alguma coisa sinistra... (Tarrel sorri nesse ponto).  E no fundo do bosque, existe um lindíssimo jardim, o jardim das asas flamejantes, onde não podemos entrar, pq a irmã do fogo não permite. Matem a fada e liberem o jardim. Se realizarem esses dois pedidos, podem partir ao encontro das Banshees."

O jardim das flores flamejantes


Qto mais se aprofundam no bosque, mais as árvores se apertam sobre os caçadores. O calor aumenta a medida que se encaminham para a luz alaranjada à frente. Acima deles, o céu esta claro e uma lua que não é a de seu mundo ilumina o céu azul profundo. Luzes pontuam torres nas ilhas flutuantes. Parecem existir cidades por lá. O terreno desce abruptamente e um fosso largo ( 200 metros de diametro)  de 1 metro de profundidade se abre. O chão parece em brasas. E o calor que sobe é intenso. Mas não há fumaça. Flores de caule negro e pétalas flamejantes (como botões de rosa se abrindo em fogo) formam um tapete alaranjado. No centro um círculo de pedras e uma fonte de água borbulhante. Sobre uma das pedras uma humanóide de pele cinzenta e azas translúcidas brinca com um pé na água, e parece nem se dar conta da presença dos caçadores.
A lagoa da Névoa brilhante


O bosque repentinamente se abre revelando uma imensa margem, mas a água some metros depois dentro de uma densa névoa branca e rosa. A luz do céu reflete na névoa que cria efeitos coloridos por todos os lados.



 Enquanto os caçadores correm por cima da superfície escura da água em meio à névoa densa do lago ,percebem que uma sombra os segue... uma sombra imensa e ameaçadora. De repente a sombra some, como que mergulhando. O clérigo da água evoca um poderoso campo mágico capaz de manter qualquer tipo de vida afastado, mas logo percebe ser inútil, uma cabeçorra reptiliana se ergue das águas do rio logo a frente deles. "Esse monstro deve ter uns 20 metros". Eragal se ajoelha perante a enorme criatura que os abserva atento. Geldor e Helena seguem o exemplo de Eragal confiando que seja realmente a melhor forma de enfrentar tão imediato perigo.


A prisão de Shantala

Ainda em Água Negra, Ashito dá novas informações sobre os fatos:
"O capitão havia voltado com queimaduras terríveis.
O homem que o contratou carregava esta cimitarra. E foi a única coisa que o capitão trouxe de volta. Talvez n seja apenas uma arma.
O capitão em seus delírios, falava sobre uma grande tempestade de silte, sobre o farol fantasma, sobra uma sereia prisioneira de um gênio e sobre uma chave que levava a sua ilha. Ninguem nunca levou a serio, mas eu sim.
Se aquele farol está lá... e já foi visto por alguns, obviamente algo está ofuscando sua visão. Não acho que seja uma ilusão pq já vasculharam a rocha. "

Retornando para a cidade portuária, acabam que compram uma gaivota da areia (e prisões ara 20 dias) além de contratarem um capitão de Gaivotas, o Boca Negra para leva-los até a região do farol.
“aquelas areias são trainçoeiras, tanto que havia um farol para os perdidos e uma porto para reparos, mas foi varrido do mapa por uma tempestade poderosa, não há rotas que passam por lá, o que querem fazer naquele lugar?”
Ele cobra 1 peça de prata por dia, e adiantado. São pelo menos 20 dias no silte. (se não acontecer NENHUMA tempestade grande).


Boca Negra ainda tem que treinar os caçadores na arte da marinhagem, pois sozinho não poderia viajar para tão longe. 

"Precisam aprender a velejar.... preciso de uma semana para ensina-los o básico. E precisam de seu próprio barco, ninguém seria louco de levar o seu por tanto tempo no silte."
“Viajaremos de dia, nos 3 primeiros dias ficaremos sem luz a noite, n quero ser pego por piratas”, depois disso, passamos dos limites de suas ilhas."

Durante 8 dias de clima tranquilo no silte, os Caçadores liderados por Boca Negra chegam na região do mapa. Mas uma parede branca se ergue ao longe tapando o sol rubro poente. Raios verdes pontuam a grande cortina de silte.

“ A ilha que vocês procuram está nessa região, temos que dar algumas voltas amanhã, mas se aquela belezinha se virar pra nós, foi um prazer velejar com vocês hahahahahahaha”.

A noite, uma imensa rajada de ventos se bate contra a gaivota de areia.


“ NÃO TIVEMOS SORTE MARUJOS, O VENTO VIROU!!!!! E ELA ESTÁ VINDO, VAMOS, PRECISO DE LUZ, RECOLHAM AS VELAS!!!!"

O barco se move balançando sobre o silte revolto, ondas de silte passam com até 6 metros de altura. Geldor toma o controle da embarcação enquanto o capitão ajuda com a vela e a navegação. [


Geldor, com ajuda dos outros usa de toda a sua destreza e força para evitar que o barco se vire, raios verdes podem ser vistos a alguns kms...  os trovoes rasgam os tímpanos. Um cheiro ácido chega até suas narinas. A tempestade Tyr é iminente. 

Uma luz repentina pontua o leste.
"meus olhos me pregam uma peça!!! Só pode ser um truque de algum demônio! Não existe nenhum farol aqui!!!!!!”

Novamente a luz.
“Para a boca do demônio!!!! Em frente marujos, vamos!!!! Balanço!! Equilíbrio!! Velocidade, astear velas!!!!

 
 A luz está bem próxima, rochas começam a surgir no caminho, o cheiro de ácido é forte, fazendo as narinas arderem e a cabeça rodar e os trovoes são ensurdecedores. Raios verdes imensos cercam o ambiente. Ninguém consegue ver o companheiro, nem a vela, nem nada.  A vela é arrancada junto com o mastro....
Um raio imenso faz por um segundo que percebam as sombras das rochas que os rodeiam. As ondas são assustadoramente grandes. Até 30 metros. O barco sobe e desce veloz, causando náuseas. Um outro raio, faz com que a sombra do FAROL SURJA! “ ali está ele, algumas dezenas de metros!!”´

O barco começa a tombar, então uma rocha enorme surge a frente de vocês e o barco se choca com força se partindo e os arremeçando para frente. VCS CAEM EM SILTE RASO, rodeados de rochas, e sobem na maior delas, um som baixo de shhhhhhhhhhhhhhh pod ser ouvido. Ácido corroendo rocha.

Outro raio, mais uma vez o farol. Ele está ali, mas não está ao mesmo tempo, surgindo e sumindo. Vcs tem que berrar para se comunicarem e manterem-se juntos. Boca negra, não respondeu. Está perdido.
 
O tempo é curto, os ventos arrastam o corpo o ácido bate contra os corpos, felizmente protegidos por magia poderosa. Shadowbane tenta encher o cálice, mas nada acontece. Eragal penteia os cabelos revoltos pelo vento com o pente de bronze... e nada. è quando Geldor brande a cimitarra e um rasgo azul aparece no ar. Os golpes aumentam e o rasgo também. Rochas passam voando perto da cabeça dos caçadores. Com toda sua força Geldor conrta o arco máximo possível e uma fenda enorme se abre no espaço.  Sem pensar se jogam para dentro dela e ela se fecha em seguida.



Se descobrem pisando em água, até a canela. O lugar não tem o mesmo céu que o de vocês, é púrpura, quase azul e não tem sol... mas a temperatura é amena; Arbustos desconhecidos pontuam o caminho até uma majestosa construção. Atrás de vocês, o farol, e um porto de madeira velha. E não mais o mar de silte, mas uma imensidão negra e vazia.


 Princesa Shantala

Malick, o guardião